A contratação de Anitta para startup desperta questão
Recentemente, a cantora Anitta foi convidada a compor o conselho de administração do Nubank, considerado o maior banco independente do mundo, atuando em países como Brasil, Colômbia e México, com mais de 38 milhões de clientes. A artista deverá fazer um curso intensivo de formação de conselheiros, para poder atuar na área.
A contratação, que recebeu críticas mistas, e tem como objetivo chamar a atenção de um público mais amplo, abriu espaço para um questionamento: como artistas e influenciadores podem influenciar em estratégias de negócio?
Colaboração da cantora
Trazer pessoas de outros universos muitas vezes pode ser uma experiência enriquecedora. É inegável que Anitta é uma das maiores ícones pop do Brasil, fruto de um modelo de marketing e de assessoria muito bem-sucedido.
Apesar de não demonstrar aptidão para o mercado financeiro, a cantora administra sua própria carreira, além de atuar ativamente no meio digital, com grande poder de marketing e mobilização. Isso pode atrair mais pessoas para o banco e, consequentemente, trazer ótimos resultados financeiros para a startup.
As tentativas de uma carreira internacional de Anitta também foram levadas em consideração, já que o Nubank pretende firmar-se em outros países. Atualmente, a artista possui mais de 50 milhões de seguidores em suas redes sociais.
Jogada de marketing ou um novo modelo de negócio?
Vista por alguns como uma simples jogada de marketing e por outros como um novo modelo de negócio, a contratação de Anitta deu o que falar na internet.
Fabrizio Guaretto, colaborador do E-Investidor, página do Estadão, acredita que o erro da contratação seria a ausência de uma história que realmente mostrasse a cantora como referência no mercado financeiro.
O posicionamento político de Anitta também foi considerado um “erro” por parte de Guaretto, pois ela teceu críticas à postura do governo Bolsonaro diante da pandemia de COVID-19 e empresas financeiras não costumam se posicionar politicamente, até mesmo para não ter o governo como “inimigo”.
São questões que podem atrapalhar em pequenos pontos, mas a expertise no ponto de vista de marketing é o que realmente salta aos olhos da fintech.
Como artistas podem ser um diferencial?
O grande exemplo do encontro de Anitta com o Nubank é justamente a colaboração que uma artista bem-sucedida pode trazer para uma startup que, apesar de estar em um bom patamar, ainda passa por crises, característica presente em diversas empresas do sistema financeiro. O objetivo é compartilhar experiências e ideias de mundos diferentes para criar um modelo de trabalho diferente dos já existentes.
Trazer uma personalidade de visão empresarial e, ao mesmo tempo, de grande popularidade, pode ser a soma perfeita para chamar a atenção da mídia e do público e também para o crescimento de um negócio ainda emergente.
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